Publicação feita na página da web de Ariovaldo Ramos

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Os descendentes dos neandertais ou a raça superior de novo? (???????????)

A revista Época publicou no número 625, de 10 de maio de 2010, publicou a Matéria: Há um “neandertal” dentro de nós.

A tese do Sr. Svante Pääbo é que as mulheres “homo sapiens” se acasalaram (ou foram estupradas) com os “neandertais” no oriente médio, de modo que os europeus e os asiáticos carregam o material genético dos mesmo. Apenas os asiáticos e os europeus. De fora ficaram os africanos.

Curioso! O Sr. Pääbo garante que os “neandertais” eram de inteligência sofisticada e maiores, e mais fortes do que os “sapiens”. Contudo, não sobreviveram, porque não conseguiram inventar o barco.

E a revista publicou isso!

E eu mandei a seguinte correspondência para a revista:

Sobre a matéria em epígrafre, tenho algumas questões:

Quantas relações sexuais foram necessárias para que os “neandertais” deixassem seu material hereditário em todos os europeus e asiáticos?
Como seres maiores, mais fortes e de inteligência sofisticada, que estupraram as mulheres “homo sapiens”, ou com elas se acasalaram, não aprenderam nada com os “sapiens”, tal como construir barcos? 
E o acasalamento gerou o que: super humanos, sub humanos ou inumanos?
E os europeus e os asiáticos podem ser ainda considerados “homo sapiens” ou são uma outra espécie?
Que outros cientistas concordam com o Sr. Svante Pääbo?
Então, sobraram os africanos? Os únicos, cujas mulheres não foram estupradas ou se acasalaram com os “neandertais”?
E o que os africanos são: os únicos “homo sapiens”?
Há duas raças, então? Qual delas deve ser chamada de humana?
Bem, voltamos à busca pela raça superior… Ou já a constataram? E qual das duas o é?
Será que tal constatação é o que virá a sustentar o genocídio dos africanos, já em curso?
Como uma revista, que se pretende séria, publica uma matéria como essa; cujo laivo de discriminação é patente?
Lamentável! Para dizer o mínimo.

Resposta do Sr. Peter Moon – Repórter Especial (Peter Moon – Pedro Ernesto de Luna Filho – Redação Época – Editora Globo)

 

Quantas relações sexuais foram necessárias para que os “neandertais” deixassem seu material hereditário em todos os europeus e asiáticos? 
Ninguém tem essa resposta. Sabe-se apenas que foram poucas, pois 1% a 4% do genoma é uma contribuição genética pequena.
Como seres maiores, mais fortes e de inteligência sofisticada, que estupraram as mulheres “homo sapiens”, ou com elas se acasalaram, não aprenderam nada com os “sapiens”, tal como construir barcos?  
O senhor está supondo que foram os neandertais que acasalaram com mulheres sapiens. Pode ser que os homens sapiens tenham estupraa mulheres neandertais ou ainda que tenha havido acasalamento entre ambos os sexos das duas espécies. Nunca saberemos.
E o acasalamento gerou o que: super humanos, subumanos ou inumanos? 
Gerou humanos como o senhor e eu.
E os europeus e os asiáticos podem ser ainda considerados “homo sapiens” ou são uma outra espécie? 
Somos todos Homo sapiens, todos os 7 bilhões de seres humanos.
Que outros cientistas concordam com o Sr. Svante Pääbo?
Virtualmente todos os geneticistas concordam com Svante Pääbo. Ele é uma sumidade no seu campo de estudo
Virtualmente todos, mas não citou nenhum – nota minha (Ari)

Então, sobraram os africanos? Os únicos, cujas mulheres não foram estupradas ou se acasalaram com os “neandertais”?
Africanos, caucasianos e asiáticos pertencem á mesa espécie – isto independe do acasalamento ou não com neandertais
E o que os africanos são: os únicos “homo sapiens”?
Não, eles pertencem à mesma espécie do senhor e eu.
Há duas raças, então? Qual delas deve ser chamada de humana?
Não há raças, apenas uma única espécie.
Bem, voltamos à busca pela raça superior… Ou já a constataram? E qual das duas o é?
O senhor busca uma raça superior?
Será que tal constatação é o que virá a sustentar o genocídio dos africanos, já em curso?
O senhor busca tal constatação? Isso é racismo.
Como uma revista, que se pretende séria, publica uma matéria como essa; cujo laivo de discriminação é patente?
A discriminação está na mente de quem lê. A pesquisa é científica e foi divulgada em todo o mundo, por jornais como o TYhe New York Times, redes de tevê como a BBC, e revistas como Time e Newsweek.
Lamentável! Para dizer o mínimo.
Concordo. O senhor precisa repensar seus preconceitos e, se assim achar correto, desfazer-se deles. Sugiro que comece estudando genética e todos os avanços desta nova ciência nos últimos anos. E, por favor, verifique que a notícia é um grande feito científico, e que foi divulgada em todo o planeta.

Peter Moon
 
Achei muito interessante essa publicação e por isso gostaria que vcs a lessem tbm, é importante que não fiquemos alienados a assuntos como esses.
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Quem é Jesus pra você?

(antes de prosseguir lendo este texto pare um minuto e responda para você mesmo a pergunta do título)

Esses dias ouvi uma pessoa comentando sobre uma pregação feita sobre a seguinte conversa de Jesus com seus discípulos: “Jesus interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. […]Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;” (Mt 16:13-16,18 – ARA).

Um profeta é reconhecido pelo que faz. Aquilo que profetiza ou os milagres que realiza é o que caracteriza o profeta. Os discípulos reconheciam Jesus por aquilo que ele fazia: multiplicação de pães e peixes, cura de enfermos, endemoninhados, etc (João Batista, Jeremias, Elias ou outro dos profetas), mas Pedro reconheceu Jesus por quem ele era, não pelo que ele fazia: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”. Sobre essa revelação é edificada a Igreja de Jesus. Sobre quem Ele é, não sobre o que ele faz.

Não estou me referindo a instituições filantrópicas que se auto-denominam igreja e, abusando da fé das pessoas que não conhecem a Palavra de Deus, apresentam um Jesus que faz ou pode fazer, no lugar do Jesus que simplesmente É o Filho de Deus. Estou querendo fazer uma reflexão para mim que, na comunhão com vocês e os outros peregrinos, sou parte desse organismo reconhecido por Jesus como Igreja. Quero te encorajar a fazer para si, as perguntas que fiz para mim mesmo, desde o título até as que virão.

Será que eu tenho sido edificado sobre a Rocha de quem Jesus é? Será que minha adoração, minha devoção tem sido fundamentada em quem Jesus é? Se minha fé está fundamentada em quem Jesus é, pode dar tudo errado que eu não vou parar, desistir ou voltar atrás. Pois se minha adoração está fundamentada em quem Jesus é, não importa o que ele faz ou pode fazer, ele É o Cristo, o Filho do Deus vivo, e ainda que ele não multiplique os pães ou ressuscite mortos, ele É digno de ser adorado. Logo, se ele ‘não faz nada’ devo continuar o adorando.

Difícil pra eu escrever isso, pois tenho passado pela faze que, de longe, tem sido a mais confortável da minha vida. Confesso que não é fácil permanecer em um relacionamento com Deus em meio à tempestade (até mesmo Pedro afundou). Durante essa fase turbulenta tenho tido alguns vacilos, mas estou aprendendo a pedir a Deus: “muda minha vida e me ensina a te adorar por quem Tu és”.

Se sua resposta ao título foi algo parecido com: “Jesus é quem me cura, Jesus é quem me da vida eterna, quem me da Paz, etc…”.
Cuidado!
Jesus é, ou vale para você, o tanto quanto ele faz ou pode fazer para você (ou por você), e na mais leve brisa, o que você acha que é um relacionamento com Deus pode desmoronar, pois está sendo construído sobre a areia daquilo que Jesus faz (ou pode fazer). Reflita e construa seu relacionamento sobre a Rocha de quem Jesus é e o adore apesar das circunstâncias.

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Lee Land – “Tears of the Saints”

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Sabe quando dá tudo errado? Mas tudo mesmo!

Já estou em Minas há mais de um mês. Vim até aqui por um milagre. Uma pessoa disse que Deus mandou que ela pagasse minha passagem pra cá, e eu vim. Saí de Porto Alegre para Belo Horizonte por fé. Sem lugar certo para ficar, dinheiro para me manter por poucos dias e, com a esperança de que, em uma semana, no máximo, estaria de partida para Moçambique.

Muito tempo já se passou e quase nada mudou. Ainda nem desfiz minha mala. Imaginei que nada mais pode dar errado, já estava no fundo do poço! Ao sentir o chão do fundo desse poço, como um cachorro, dei uma volta, e comecei a me habituar à situação que estava vivendo. No momento em que comecei a me conformar com o que estava vivendo, roubaram meu computador.

Eu disse que estava dando tudo errado, né?

Peguei meu violão e fui tocar, para esfriar a cabeça. Enquanto DIMINUIA a afinação do instrumento, uma das cordas arrebentou! Não me pergunte como isso aconteceu, não havia nem um mês desde que eu as comprara. Mas isso não é tudo. Havia comprado um pacote de biscoitos e um suco, daqueles que tem que fazer um furo na caixinha com o canudo para beber. Fiquei surpreso ao ver que faltou o canudo! Como abrir uma caixa pequena de papelão duro e toda em alumínio por dentro?

Essas situações me inspiram a murmurar. Diante disso, agradecer a Deus tem sido um desafio a ser alcançado. Mesmo assim, entendo que esse é o modo que Deus escolheu para trabalhar em minha vida, só não entendo porque escolheu esse modo tão doído (acho que é porque tem sido prazeroso). Estava com medo de relatar essa história aqui e ficar com cara de murmuração, mas encontrei um excelente final para ela.

Eu disse que o que estou vivendo tem sido difícil, mas tem sido prazeroso. Para não ser interpretado como masoquista vou tentar explicar o paradoxo no “prazer por passar por aflições”.

Consegui aprender a ver Deus agindo nas pequenas coisas. Em uma oferta de R$ 50,00 que recebi, ou em algumas vezes em que pagaram minhas refeições. Se colocarmos na balança: “não ter hospedagem, dinheiro, um computador roubado” junto com “R$ 50,00 e umas 5 refeições”, parece que está dando tudo errado, Mas o que está pesando nessa balança não é o QUE foi feito, mas QUEM fez. Enquanto olho para o mal que algumas pessoas fizeram (ou o bem que deixaram de ter feito), o cuidado de Deus pesa mais.

Foi assim que ao sair para esfriar a cabeça e tocar violão, pude ver o cuidado de Deus na conversa que tive com minha ex-professora de Teologia Contemporânea e com uma senhora que conheci no Palácio das Artes, me contando sobre a Biografia de George Müller.

Vou deixar a conclusão deste Post para o próximo Post. Para não ficar tão grande, e porque tem a ver com o assunto. Beijos.

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Missões tá na veia!

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Todo BLOG tem um 1º Post

Fala Galera!

Este blog tem o objetivo de ser um desabafo virtual com pensamentos, criticas, enfim, um local onde postarei parte de mim, coisas que podem ser simples, mas que são importantes em meu dia a dia com Deus. Este espaço se tornará um depósito de pensamentos que passam pela cabeça de um peregrino ao longo da sua jornada, tendo como único destino certo “Zion”, “Nova Jerusalém”, “Céu” ou “Como preferir chamar”.

Enfim, a maior parte do que será exposto nesta página da Web são coisas que têm ocupado meus pensamentos e, por ser um peregrino, escolhi o nome “A mente do peregrino”!
O peregrino somos você, eu, são todos os que estão nessa caminhada chamada Vida. Pessoas que descobriram um sentido maior nela: a verdadeira razão de viver. Homens e mulheres que reconhecem sua humanidade, todavia, tentam seguir o exemplo de Jesus – tão humano quanto cada um de nós, mas que resgatou (como diria Carlos Queiroz) a verdadeira função de ser humano. Não apenas “criação” ou “criaturas”, mas filhos de Deus!

Se você é mais um dos que sairam da caverna e assustaram-se com o que viram (porém, não quiseram voltar para lá), imagino se identificará com os Posts deste Blog.

Se está começando sua caminhada missionária ou, quem sabe, assim como eu, já é peregrino há algum tempo (talvez mais tempo do que eu!), com certeza, terá muito para compartilhar aqui! Nossas experiências e testemunhos nos farão crescer!

Mande sua crítica, sugestão ou desabafo para: rafacardias@yahoo.com.br

Que Deus nos abençoe, e: “Boa peregrinação!”.

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